quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Gerenciamento de carreira em tempos de incerteza

Um bom plano de carreira para situações de incerteza e contingências deve se apoiar em duas coisas. Descubra quais são elas.

O que alguém que vem da área de finanças e de mercado de capitais tem a ensinar sobre como conduzir um plano de carreira? O dinamismo e a incerteza dos mercados financeiros nos fazem ver as coisas de uma forma um pouco diferentes do habitual. Qualquer tentativa de antecipar os movimentos futuros do mercado é futilidade, ingenuidade ou, em situações mais extremas, puro charlatanismo. Uma das primeiras lições que aprendemos no mercado (e geralmente essa lição vem com um pouco de dor) é: o que realmente importa não é o que você vai fazer, mas sim “o que fará se aquilo que queria fazer der errado”.

Essa visão vem ainda ao encontro dos primórdios da minha vida acadêmica. Quando entrei na faculdade, no final dos anos 80, era o auge da infame “reengenharia”. A minha geração profissional foi formada em uma situação, no mínimo, ambígua. Aprendíamos sobre as coisas que o mercado buscava em um profissional. E ao mesmo tempo assistíamos “de camarote” a executivos (às vezes os próprios pais dos colegas de escola) caírem como moscas. Eram aqueles executivos que haviam feito “tudo direitinho”, feito todos os cursos, lido todos os manuais, fizeram aquilo que lhes disseram que era certo. De uma hora para a outra a realidade mudou, todos ficaram obsoletos e foram devidamente “reengenheirados”.

Muitas das práticas corporativas mais populares vêm da doutrina militar. Termos como “estratégia” e “posicionamento” tem alta conotação bélica, mas até a doutrina militar mudou. Hoje se fala em “guerra assimétrica”, onde o inimigo não é mais um exército organizado, e sim um terrorista em um ambiente urbano caótico, onde não é possível distingui-lo de cidadãos comuns e inocentes. A zona de guerra é um ambiente mais dinâmico e incerto do que jamais foi, e muitos teóricos militares dizem que estamos deixando a “era da estratégia” e entrando na “era das contingências”. Hoje um bom plano de contingência vale tanto ou mais que uma boa estratégia.

Saindo um pouco do front e voltando para a nossa realidade profissional, o Brasil hoje passa por um momento econômico promissor. A economia está aquecida, e alguns entendidos do assunto dizem que o mercado de trabalho também está. Estamos em uma situação “confortável”. Talvez tão confortável quanto nos dias “pré-reengenharia”, onde o gerenciamento da carreira não era uma coisa com que se preocupar.

Mas há algo, no mínimo, estranho no ar. Os sábios chineses já diziam que “o rabo não balança o cachorro”. O Brasil está indo bem enquanto os EUA e a Europa Ocidental naufragam, e até mesmo os chineses começam a apresentar sinais de cansaço. Podemos, muito em breve, ter um novo “chacoalhão” por aqui. O que vamos fazer dessa vez?

Um bom plano de carreira para situações de incerteza e contingências deve se apoiar em duas coisas: uma honesta e profunda avaliação de nossas realizações e fraquezas, e um plano de aprendizado e desenvolvimento pessoal que dê ênfase na versatilidade e na capacidade de adquirir novas habilidades rapidamente.

À medida que a realidade à nossa volta fica mais caótica e dinâmica, as carreiras deverão, igualmente, ficar menos lineares rumo às posições de topo das organizações. O plano de carreira será, cada vez mais, um plano de aprendizado, pois faremos muitas coisas novas e que não prevíamos. E será preciso dar ênfase não às habilidades em si, mas sim às chamadas “meta-habilidades”, que são “habilidades que criam habilidades”. São normalmente as habilidades relacionadas ao aprendizado e a comunicação. Conhecer “de cor e salteado” os mais modernos modismos gerenciais, todas as atuais práticas contáveis e para que serve cada função daquele ERP de última geração tem o seu valor, mas esse tipo de habilidade rapidamente fica obsoleta e perde valor.

Agora, ter a capacidade de aprender e compreender os próximos modismos, práticas contábeis e sistemas que vêm por aí mais rápido e com mais eficiência que seus colegas, é algo cujo valor só aumenta.

E você? Já fez o seu plano de aprendizado?

André Massaro (Especialista em finanças pessoais e autor do livro MoneyFit (Matrix Editora) www.moneyfit.com.br- Twitter: @andremassaro

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O caminho para melhores resultados em vendas

Quantas vezes estamos diante de um profissional de vendas, que enaltece o serviço ou produto que vende, mas não é capaz de comprá-lo? Certa vez, entrei em uma loja de eletrodomésticos, para comprar uma máquina de lavar roupas. Fui abordado por um vendedor, que disse que "as máquinas para serem impecáveis, só faltam estender e passar as roupas!" Depois de ouvir o vendedor, questionei qual dos modelos apresentados ele tinha em casa? Para minha surpresa, ele respondeu que reside sozinho e não possui máquina de lavar. Você presenciou algo parecido? Observe nos dois fatores abaixo, como evitar dissabor ao apresentar uma proposta comercial ou oferecer um produto para um cliente.
 
Uma estrada de desmotivação e incertezas -Para fortalecer o profissionalismo na área comercial, além da conduta ética, há a necessidade de um perfil comunicativo, inovador e criativo para desenvolver as atividades, por meio da cordialidade e do uso da empatia. Existem vendedores que abandonam a seriedade desta importante profissão, para fazer piadas e acreditam que estão arrasando! Há vendedores que deixam de mostrar novidades para seus clientes e justificam que determinada marca possui preço elevado para o perfil da cliente. Há profissionais de vendas, que realizam abordagem comercial, frequentemente da mesma forma. Caminham em uma estrada de desmotivação e incertezas. Não são capazes de oferecer outro produto e deixam de explorar que a empresa conta com expressivo mix de venda. Ao utilizar de exemplos práticos e vivenciais, o profissional fortalece o compromisso de inovar suas argumentações para os produtos e serviços, tornando os apontamentos mais atrativos, de acordo com o perfil do público alvo.
 
Você contrataria um "especialista em jeitinho"? - O profissional que deseja argumentar com coerência sobre o produto ou o serviço com o cliente, deve conhecer o que está falando, por meio de treinamento prévio. Passa a ser inaceitável observar uma balconista, ociosa em uma loja, sabendo que neste momento, ela poderia estudar os produtos, as ofertas e realizar a análise comparativa dos diferenciais de uma marca. O "especialista em jeitinho" passa ser aquele que ao contrário de estudar, apresenta justificativa pela ausência de conhecimento. Quando é convidado para participar de um treinamento de vendas, o "especialista em jeitinho" responde de imediato que é pura perda de tempo e que é sabedor que tudo que será apresentado. Gosta de improvisar com assuntos improdutivos ou demonstra ausência de argumentações sobre um determinado produto ou serviço. Um treinamento pode contribuir para eliminar o comportamento do "especialista em jeitinho" e permitir transformar o dissabor de um cliente em satisfação, aliado com atitudes profissionais e coesas com as realidades do mercado.
 
Houve um período da história comercial, onde o vendedor era uma pessoa que usava de pretextos, com o objetivo de "empurrar" algo para um cliente. Tempo passado, pois atualmente o papel do profissional de vendas é encarado como uma atividade essencial, para o crescimento de qualquer organização. Note que, quando ouvimos a sugestão de alguém, que usou determinado serviço e posteriormente aprovou, passamos a analisar com maior segurança a proposta. Você estaria confortável, em uma aeronave, onde o piloto não se preparou para pousar? Você realizaria a compra de um automóvel, com um vendedor, que não acredita no que está oferecendo? Qual caminho você está andando na trajetória do seu sucesso? Uma estrada de fracassos ou um caminho de conquistas com motivação?


Dalmir Sant’Anna– Palestrante comportamental, Mestrando em Administração de Empresas, Pós-graduado em Gestão de Pessoas, Bacharel em Comunicação Social e Mágico profissional. Autor do livro "Menos pode ser Mais" e do DVD com o tem “Comprometimento como fator de Diferenciação”. Visite o site: www.dalmir.com.br

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Redes sociais dão poder ao consumidor, afirma publicitário.

O publicitário Magerson da Cunha Bilibio, diretor da Feed Consultoria, especialista em conteúdo digital e webwriting por convicção, tem um conselho para empreendedores que duvidam da eficácia das redes sociais: “Perguntar se deve estar nas redes sociais já não faz mais sentido; é preciso saber como estar”. Defendendo essa ideia, ele apresentou a palestra Mídias Digitais, nesta quinta-feira (17), segundo dia do Fórum Sebrae do Conhecimento, em Brasília (DF).
Magerson fez uma análise do processo da informação desde o século XIX, quando surgiram os primeiros veículos de massa. Até então, explicou, a informação era restrita aos centros acadêmicos e aos alfabetizados, mas se expandiu com o surgimento do rádio na década de 20, da televisão, nos anos 50, e com a transmissão ao vivo, já na década de 70.
Contudo, o publicitário ressaltou que a popularização da internet mudou esse cenário, no início dos anos 90. “Foi a partir daí que passamos a ter acesso a um grande volume de informação e a interagir com a notícia”, observou. Magerson apresentou um estudo de uma universidade norte-americana que mostra que, em 1986, os cidadãos americanos tinham acesso ao equivalente a um jornal de 40 páginas de informação por dia. Em 2007, esse número saltou para 174 jornais.
“A exposição a uma grande quantidade de informações, porém, acabou por moldar um novo usuário de internet, que não aceita mais a passividade e torna-se protagonista das ações”, argumentou. Para o publicitário, na internet vale mais a inteligência coletiva, disseminada nas redes sociais, do que anúncios publicitários. “As empresas precisam estar atentas para o poder do consumidor”, advertiu o publicitário, respaldando-se em pesquisa do Instituto Ibope, que mostrou que 90% dos consumidores afirmam confiar nas redes sociais.
Magerson citou também um estudo da Cisco, líder mundial em soluções de rede, sobre o que os jovens procuram no mercado de trabalho. Dois terços deles preferem trabalhar em empresas que permitem acesso às redes sociais, um terço prefere usar o próprio equipamento (celular, netbook), e sete entre dez jovens preferem trabalhar remotamente, em casa, por exemplo. “Estamos diante de uma nova realidade, que muda a cada dia”, explicou.
Partindo desses princípios, Magerson vislumbra as redes sociais como um canal direto entre a empresa e o consumidor. Sobre o que fazer no ambiente digital, ele apontou três pontos fundamentais: atendimento, relacionamento e monitoramento. E concluiu: “Não adianta ter tecnologia sem conteúdo relevante”.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

ACHEI-RECHEQUE - Acabe com as fraudes.

Achei-recheque

Consulte todos os detalhes sobre cheques.

Para que serve o ACHEI-Recheque

Para saber se o cheque foi sustado, cancelado, roubado ou extraviado, levantar dados sobre o emitente e se este possui cheques sem fundos. Consulta perfeita para garantir o recebimento dos pagamentos em cheque.

Quais informações você encontra

• Relação de documentos roubados ou extraviados, registrados pelo próprio consumidor na Serasa Experian;
• Data, tipo de documento e telefones de contato do consumidor que cadastrou a informação;
• Cheques roubados, sustados, cancelados ou extraviados;
• Quantidade de consultas relativas a cada CPF ou CNPJ indicado;
• Cheques sem fundos cadastrados pelo varejo;
• Detalhes do cadastro do emitente de cheques sem fundos;
• Nome do titular do CPF e situação do documento;
• Razão social do CNPJ e situação do documento;
• Endereço e telefone relativos ao documento consultado;
• Status da conta corrente: ativa, inativa, suspensa ou encerrada;
• Dados da conta corrente e da agência bancária.


SERASA

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

As vendas vão reagir quando você reagir.

Por Evaldo Costa.


  Estou há mais de três décadas atuando no varejo. Já visitei mais de 40 países e convivi com diferentes momentos da economia. Foram crises de governo, pacotes econômicos, falta de vendas, fartura de vendas, empresas prosperando, falindo etc.
  Durante uma década atuei a frente de lojas nos principais shoppings do Rio de Janeiro e presenciei tantas empresas fechando as portas, que não seria capaz de enumerá-las. O tempo passa, as circunstâncias são outras, mas as causas do insucesso continuam as mesmas: quando o mercado está comprador, a maioria se acomoda, achando que vai durar para sempre. Daí vem um pequeno sinal de estagnação ou dificuldade de vendas e parece até que o mundo vai desabar. Fico chocado só em pensar que as pessoas continuam sentadas à frente da TV a esperar que uma boa notícia resolva os seus problemas.
  Em boa parte dos insucessos empresariais que testemunhei, o pessoal de vendas não estava fazendo nada para criar melhorias, mas sim, esperando que as vendas ocorressem sem muito esforço. Fico impressionado como tem gente que só sabe reclamar, sem fazer nada de útil para que os resultados sejam otimizados. Uma vez li um ditado que dizia: “Quem quer fazer alguma coisa, arruma um motivo; quem não quer fazer nada, arruma uma desculpa.”
Quero dizer que nada vai melhorar até que mude a sua forma de pensar e agir. Portanto, um bom começo pode ser:
1) Pare de esperar que a economia e o governo façam o seu trabalho;
2) Deixe de ficar sentado, na expectativa de que as notícias resolverão o seu problema;
3) Abandone as desculpas e faça algo de útil para vender mais, a exemplo de atender bem, cadastrar e dar feedback otimizado aos clientes;
4) Entenda que você precisa se reciclar e faça algo de concreto neste sentido;
5) Não espere os consumidores comprarem de você: venda para eles;
6) Prepare-se nos momentos difíceis para estar pronto quando as coisas melhorarem;
7) Ouça menos previsões e faça a sua parte.
  Vale ainda refletir: estão as empresas sabendo vender bem os seus produtos ou querem apenas anunciar, a espera que o cliente apareça e compre? Saiba que vender pela mídia pode até funcionar bem quando a economia estiver aquecida, mas não é o suficiente para atravessar, com segurança, mercados turbulentos.
  O Brasil, felizmente, passou ileso por uma grande crise global e a economia continua “de vento em popa”. Isso é muito bom, mas tem muitas empresas, indivíduos e até setores inteiros se esquecendo de como vender. Se há alguém achando que isso vai durar para sempre é bom reavaliar os seus conceitos para não “dar com os burros n’água”.
  As empresas e indivíduos mais valiosos são aqueles que são capazes de criar e dirigir as receitas, comprometendo-se e apoiando a formação, motivação e fortalecimento de suas equipes de vendas. Há apenas duas maneiras de vencer no varejo: preparando-se para ele ou apostando que irá ganhar alguns milhões na loteria.
  Agindo da primeira forma, você logo vai constatar que o sucesso depende muito mais de você do que da economia aquecida, governo, fornecedor, mercado etc. Falta de vendas e baixa rentabilidade é quase sempre reflexo de sua acomodação.

Evaldo Costa é diretor do Instituto das Concessionárias do Brasil, escritor, consultor, conferencista e professor. Autor dos livros: “Alavancando resultados através da gestão da qualidade”, “Como Garantir Três Vendas Extras Por Dia” e co-autor do livro “Gigantes das Vendas”. Contato: evaldocosta@evaldocosta.com ou www.evaldocosta.com.

sábado, 5 de novembro de 2011

Bancos lançam cartões pré-pagos para quem não tem conta corrente.

Um novo tipo de cartão pode ser tornar uma opção para quem não tem conta em banco ou simplesmente planeja controlar melhor seus gastos.
Os cartões pré-pagos passaram a ser oferecidos no Brasil recentemente pelas maiores administradoras do país.
Esses cartões são classificados como "multiuso" ou de "uso genérico". Na prática, eles funcionam como cartões de débito comuns, podendo ser usados para a realização de compras e de saques nos caixas eletrônicos.
Alguns permitem também a realização de compras pela internet.

CONFIRA AS CARACTERÍSTICAS DOS CARTÕES PRÉ-PAGOS

PRODUTO PanAmericano Mastercard Ourocard Visa (Banco do Brasil) Mundo Livre Visa (Banco Rendimento)
TARIFA E EMISSÃO R$ 15 Isento até fim de novembro; depois,
R$ 15
R$ 10
MANUTENÇÃO Grátis Grátis R$ 3 (mensalidade)
LIMITE DE RECARGA R$ 3.000 por vez ou
R$ 6.000 por mês
R$ 3.000 R$ 2.000 por mês;
R$ 10.000 por ano
TARIFA DE RECARGA R$ 2 R$ 5 R$ 0,90
TARIFA DE SAQUE R$ 3,50 Isento R$ 7

Para ter acesso a esses produtos, o consumidor precisa, geralmente, pagar uma tarifa pela emissão do cartão e pela primeira carga.
O uso para pagamento de compras não é tarifado, mas as recargas costumam ser cobradas, assim como os saques.

Público-alvo é população que não tem conta em banco
O objetivo de bancos e administradoras é atingir, sobretudo, a população que não tem conta em banco, estimada em mais de 50 milhões de brasileiros pelo Banco Central.
Um dos diferenciais é que, para adquirir os cartões, o consumidor não precisa passar por uma avaliação da sua situação de crédito. Mesmo quem está com o "nome sujo" pode, assim, ter acesso a eles.
"O mercado de cartões pré-pagos é extremamente evoluído em países como os Estados Unidos", diz o diretor-executivo de produtos pré-pagos para a América Latina e Caribe da Visa, José Coronel.
A empresa, que lançou cartões pré-pagos em parceria com Banco do Brasil e Banco Rendimento, fez pesquisas na América Latina para descobrir o potencial do produto por aqui.
"Em todos os países, percebemos que os consumidores valorizam o controle financeiro que o cartão traz e a questão da segurança, porque a pessoa não precisa andar com dinheiro em espécie", diz Coronel.

Banco do Brasil vendeu 5.000 unidades em outubro
Desde que o Banco do Brasil lançou o cartão Ourocard Pré-Pago Visa, no começo de outubro, já foram emitidas 5.000 unidades do produto. A aquisição, por enquanto, é gratuita, e pode ser feita nas agências do banco.
Por agora, o cartão só pode ser adquirido por correntistas --que, no entanto, podem repassá-lo para outra pessoa.
A gerente-executiva do mercado de cartões da pessoa física do Banco do Brasil, Maria Izabel Gribel, diz que uma das possibilidades de uso é para pagamento de mesada para os filhos.
Para ela, o produto pode até ajudar na educação financeira da criança ou do adolescente, uma vez que força a administrar o próprio dinheiro. Essa é, também, a maior vantagem desses cartões pré-pagos na análise de especialistas em finanças pessoais.
"Acreditamos que essa é a nova fronteira do mercado de pagamentos. Em outros países, a demanda por cartões pré-pagos é muito grande. Conservadoramente achamos que 10% dos pagamentos serão feitos, em 2020, por meio de cartões pré-pagos", afirma Maria Izabel.

Cartão pode ser usado para compras pela internet
O banco Panamericano lançou seu pré-pago em abril em parceria com a Mastercard. O produto pode ser adquirido por qualquer pessoa nas unidades do banco e recarregado em casas lotéricas.
O diretor de cartões do Panamericano, Eliel Teixeira de Almeida, diz que o maior diferencial do produto é a possibilidade de fazer compras pela internet.
"Milhões de brasileiros querem fazer compras pela internet e não conseguem porque não têm cartão de crédito", diz Almeida.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Folhas de cheques trarão data de emissão impressa.


A partir do dia 28 de outubro as folhas de cheques passaram a ter a data de confecção impressa, na lateral esquerda. O objetivo é aumentar a segurança, a transparência e a credibilidade nas operações.
A medida foi adotada atendendo a pedidos de comerciantes que reclamavam sobre o uso de folhas antigas de cheques.
A decisão foi aprovada há seis meses pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Antes dessa decisão, apenas a data em que o correntista passava a ser cliente do banco vinha impressa nos cheques. Algumas instituições financeiras se anteciparam ao início do prazo de vigência da mudança e já incluíram a data de emissão.
O Banco Central (BC) informou que nos contratos os bancos serão obrigados a esclarecer os clientes sobre a nova medida e as alterações adotadas para liberar os talões.
De acordo com o BC, a alteração ajuda aquele que recebeu o cheque como pagamento e tem suspeitas de que o documento seja fraudado ou roubado. Para os especialistas, o procedimento para sustar o cheque ficará mais difícil, pois o correntista terá que apresentar um boletim de ocorrência policial sobre os motivos da sustação.
Pelas normas do BC, se o cheque foi roubado, poderá haver uma sustação provisória, mas em dois dias úteis o boletim de ocorrência terá de ser apresentado ao banco.